Estará Putin rendido ao riso de Kamala ou serão manobras na corrida à Casa Branca?

Maria da Graça Polaco
Maria da Graça Polaco

Entre ironias e subterfúgios, Putin declarou hoje apoio à candidatura de Kamala Harris à Casa Branca, um dia depois de Washington ter acusado Moscovo de interferência nas presidenciais dos Estados Unidos da América.

O Presidente americano, Joe Biden, "recomendou aos seus eleitores que apoiem a senhora Harris", portanto a Rússia "também a apoia", afirmou Putin num fórum económico em Vladivostok.

“Além disso, [Kamala Harris] tem um riso tão expressivo e contagioso”, ironizou.

O presidente russo estava a par das ações do meio de comunicação estatal de notícias RT para influenciar as eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos, revelou hoje a Casa Branca.

Após ter detido os dois cidadãos russos, o FBI terá descoberto outro plano do Kremlin para manipular políticos, empresários, jornalistas e outros influenciadores alemães, franceses, italianos e britânicos.

De acordo com as autoridades norte-americanas, este plano visava "semear a divisão, desacreditar a América e minar o apoio à Ucrânia, de acordo com uma série de documentos russos, memorandos e atas de reuniões de guerra psicológica russas", lê-se num artigo do Politico, que descreve o dossier como tendo 277 páginas, onde estará um plano "para conquistar os corações e mentes dos europeus".

Ao final do dia em Portugal, tarde nos EUA, a Casa Branca instou Putin, a "parar de imiscuir-se" nas eleições presidenciais norte-americanas, depois de este ter sarcasticamente declarado o seu "apoio" à candidata democrata, Kamala Harris.

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