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André Ventura: "O PPE não aceitaria o André Ventura nunca na vida, por isso também não vamos fazer nenhum esforço nesse sentido"
Teme ser mais conhecido por ser do Benfica e comentar futebol na CMTV do que pelas ideias políticas que defende como líder do Chega e da coligação Basta. Acredita que pode ter um lugar no Parlamento Europeu e já está a negociar alianças com o Vox, a Liga Norte e outros partidos internacionais.por Isabel Tavares -
Pedro Marques: "Do ponto de vista geoestratégico é um absurdo não contar com África"
Com a saída do Reino Unido, a União Europeia corre o risco de esquecer a estratégia atlântica e transatlântica. O PS quer garantir que isso não vai acontecer. A prioridade, para já, é criar um orçamento para a Zona Euro. -
Francisco Guerreiro: "Os jovens estão interessados na política, não estão é interessados na partidarização"
Em 2014, o partido que representa não obteve votos suficientes para eleger um dos 21 deputados a que os portugueses têm direito no Parlamento Europeu, alcançando 1,72% do total da votação, mas este ano tem esperança de vir a integrar a família dos Verdes Europeus. -
Paulo Morais: “O meu maior medo é que a União Europeia se transforme numa nova União Soviética”
Detesta a União Europeia impositiva e tecnocrática, que dita o tamanho das batatas, a cor das canetas e o que devemos ler. No espetro dos grupos políticos do Parlamento Europeu, o Nós Cidadãos aproxima-se do En Marche, Macron, ou do Ciudadanos, de Rivera. -
João Ferreira: “É para o PCP evidente que para crescer o país tem de se libertar da prisão do euro”
A adesão ao euro, faz agora 20 anos, é para o PCP a raiz de todos os males. Ou quase todos, porque há muitas políticas da União Europeia que são um fracasso. João Ferreira fala da visão de um eurocético para a Europa a (ainda) 28.por Isabel Tavares -
Ricardo Arroja: “O Estado serve-se das pessoas em vez de servir as pessoas”
O Iniciativa Liberal demarca-se da caraterização política tradicional e diz que o debate esquerda-direita está obsoleto: “Defendemos um posicionamento num eixo vertical, em que no topo estão as pessoas e em que o Estado é apenas uma emanação das pessoas, um meio de agregação de vontades individuais” -
Rui Tavares: “PS, PSD, PCP, Bloco de Esquerda e CDS estão a funcionar naquilo que poderia ser considerado um cartel"
Em 2009 foi inesperadamente eleito para o Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda, mas dois anos depois, após uma zanga com Francisco Louçã, passou a independente e deixou a representação entregue a Miguel Portas e a Marisa Matias. Em 2014, no meio da crise e da austeridade, criou o Livre, um part -
Nuno Melo: "É tão trágico o crescimento da extrema-direita como o da extrema-esquerda”
Nuno Melo é pai de gémeos, agora com sete anos: “Sou um pai velho, mas no momento certo”, considera. E quer dar-lhes a mesma infância que teve: “Trepava às árvores, tinha a minha espingarda de pressão de ar e ía para o campo apanhar fruta”. É daí que vem o seu gosto pela agricultura e foi em parte opor Isabel Tavares
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Marisa Matias: "A questão está em saber se crianças que nascem com condições socioeconómicas piores terão as mesmas oportunidades. Eu tive, os meus sobrinhos não"
Diz que viveu na geração que teve maior igualdade de oportunidades, de outra forma nunca poderia ter estudado e feito o percurso que fez. “Sinto que tive isso, mas os meus sobrinhos não têm”. No Parlamento Europeu já ganhou e perdeu diversas batalhas, mas recusa-se a baixar os braços. E garante quepor Isabel Tavares -
Paulo Rangel: “Neste modelo de Europa temos muitas zonas cinzentas e isto faz com que a União se imiscua onde não se deveria imiscuir”
Aos seis anos já ia a manifestações, mas só entrou para a política em 2004. É eurodeputado há dez anos, cabeça-de-lista do PSD e vice-presidente do PPE. Diz que a advocacia lhe tirou criatividade, na escrita, na representação, na poesia. Em contrapartida, na Europa sente-se cada vez mais influente epor Isabel Tavares -
Paulo Sande: "A União Europeia funcionou muito bem até à nossa entrada, ou até ao ano 2000, mas desapareceu nos últimos 20 anos"
Se fosse um herói de banda desenha seria o Homem-Aranha. Ou também podia ser Mortimer. Na verdade, foi campeão nacional de natação, mas as histórias do pai e os livros de Perry Mason levaram a melhor. Agora quer vencer as europeias, pelo menos atingir a marca dos 5% a 7%: dois deputados. E explica q -
Francisco Seixas da Costa: "Não voto em referendos por uma questão de princípio: acho que é uma forma caricatural da democracia”
Mordaz e pragmático, Francisco Seixas da Costa não perde uma oportunidade de alfinetar a direita e aquilo que mais o separa do primeiro-ministro António Costa continua a ser o Sporting-Benfica. Não votou Marcelo, mas caso o presidente da República decida recandidatar-se poderá contar com o seu voto.