Mahsa Amini e as mulheres iranianas foram hoje galardoadas com o Prémio franco-alemão para os Direitos Humanos e o Estado de Direito 2022, anunciaram os ministérios dos Negócios Estrangeiros dos dois países.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) adotaram hoje novas sanções contra os responsáveis pela repressão aos protestos no Irão, depois da morte de uma jovem iraniana, abrangendo 29 indivíduos e três entidades.
Os iranianos saíram às ruas em todo país pela segunda noite consecutiva para protestar contra a morte de manifestantes na repressão contra as mobilizações pelo caso da jovem Mahsa Amini.
As forças de segurança iranianas abriram fogo contra manifestantes que se reuniram aos milhares, na quarta-feira, na cidade natal de Mahsa Amini para marcar 40 dias desde a sua morte, de acordo com um grupo de direitos humanos e vídeos verificados.
O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje sanções contra os responsáveis iranianos, incluindo a chamada política da moralidade, na sequência da detenção e morte da jovem Mahsa Amini, pelo uso incorreto do véu islâmico.
Pelo menos 108 pessoas foram mortas no Irão na repressão de protestos que duram há quase um mês pela morte de uma mulher, Mahsa Amini, após a sua detenção pela polícia de moralidade, informou hoje uma ONG.
Os trabalhadores de um grande complexo de refinarias cruciais para o enorme campo de gás natural 'offshore' do Irão protestaram hoje pela morte de uma mulher de 22 anos, a 16 de agosto, mostram vários vídeos 'online'.
O Irão vive este sábado um novo dia de protestos em várias cidades pela morte de Mahsa Amini, presa por usar o véu incorretamente e que veio a morrer no hospital, manifestações que estão a entrar na quarta semana.
O Canadá anunciou esta sexta-feira novas sanções contra o regime "assassino" do Irão e baniu "para sempre" 10.000 autoridades, incluindo membros da Guarda Revolucionária, em reação à morte da jovem Mahsa Amini e pela repressão dos protestos.
A morte da jovem Mahsa Amini durante a sua detenção no Irão pela polícia da moralidade está relacionada a uma doença cerebral e não foi causada por espancamento, de acordo com um relatório médico divulgado pela República Islâmica nesta sexta-feira. Tal informação foi prestada três semanas após o iní
“Esta é uma manifestação do povo, liderada pelas mulheres. As mulheres de todas as cidades estão a trazer os seus familiares, os seus homens para a rua. Estou a falar de cidades até conservadoras. Mesmo a cidade de Qom, a mais religiosa do Irão, está a manifestar-se. Esta é a primeira revolução femi
O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, realçou esta quarta-feira que os "inimigos" do Irão procuram "desculpas", como a morte da jovem Masha Amini, presa pela polícia de moralidade, para promover "caos e insegurança" através de protestos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje ao Irão "a máxima contenção" face às manifestações que causaram dezenas de vítimas desde a morte de uma jovem presa pela chamada polícia de costumes.
Os protestos no Irão pela morte de Mahsa Amini causaram já pelo menos 41 mortos e 1.186 detidos após nove dias, enquanto o Governo mobilizou hoje milhares de cidadãos em marchas contra os manifestantes que pedem mais liberdades.
Confrontado pelos jornalistas durante a 77.ª Assembleia Geral da ONU, que decorre em Nova Iorque, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse que a morte da jovem será investigada.
A onda de indignação pela jovem que foi detida por infringir as regras de utilização do véu islâmico, e que acabou por morrer no hospital, continua a crescer pelas ruas das principais cidades.