Face à gritaria política desta semana pós-eleitoral, precisamos de um jornalismo rigoroso que proteja os direitos humanos, que investigue e esvazie o populismo, que denuncie os que mentem, os que fazem birra para alcançarem a todo o custo um poder que não lhes foi dado nas eleições.
As crianças fazem parte dos grupos mais vulneráveis em qualquer conflito. Na Ucrânia, os seus direitos humanos têm sido repetidamente violados e a segurança é coisa de outrora.
Depois do mediatismo, o Afeganistão poderá cair no esquecimento e no abandono. A escuridão nesse caso será tão grande quanto o for a indiferença. Esse é agora o maior perigo. O de não aprendermos com os 20 anos pouco mais que falhados de uma intervenção internacional e o de não acolhermos quem sofre
“Vacina” é, sem dúvida, a palavra do momento. Neste fim de semana, teve início em Portugal aquele que se espera ser um dos processos mais desafiantes da história recente da humanidade. Foi um dia que ficará para a história e será relembrado pelas gerações futuras. Mas se em Portugal e na Europa este
O sonho de uma vida melhor fez com que três jovens embarcassem numa jornada de perigo. Para trás, deixaram casa, família e amigos. Pelo meio, lançaram-se ao Mediterrâneo com mais 108 pessoas. O barco em que seguiam acabou resgatado, mas o destino que lhes queriam dar era, outra vez, a Líbia dilacera
A poesia satírica de Paing Phyo Min levou-o à cadeia. O jovem foi condenado a seis anos de prisão, por ter criticado o exército do Myanmar. Sim, o país de Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz e atual conselheira de Estado.
A Colômbia é o país mais perigoso do mundo para os defensores de direitos humanos. Jani Silva, ativista ambiental, sabe disso como ninguém. “Às vezes, nem consigo dormir, a pensar no que me pode acontecer”. Mas a Amazónia, o lugar encantado de onde nunca saiu, não a deixa desistir porque “há que con
O pesadelo de Germain Rukuki começou há três anos. Dezenas de agentes da polícia entraram em sua casa, pela calada da noite, levando-o para interrogatório. A mulher, grávida do terceiro filho, também foi ouvida. Ele acabou condenado a 32 anos de prisão, ela teve de fugir para garantir a segurança da
O preço da liberdade na Arábia Saudita pode ser demasiado alto. Que o diga quem lutou pelo direito de as mulheres poderem conduzir um carro. Apesar de a proibição já ter sido suspensa, várias ativistas continuam atrás das grades. Nassima al-Sada é uma delas.
No ano passado, a sociedade civil tomou as ruas e fez ouvir a sua voz. Liderou movimentos por um mundo mais justo e mais centrado em direitos para todas as pessoas. Em 2020, temos também essa possibilidade. Com menos ativismo de rua, a mudança continua nas nossas mãos – agora à distância de um “cliq
Há uma universidade que podia ser como qualquer outra universidade no mundo: um lugar de conhecimento e partilha, onde a liberdade de pensar, debater, criticar e aprender está acima de tudo. No entanto, a história que queremos contar não se escreve com este argumento e os capítulos estão repletos de