Cerca de 70 mil páginas de legislação produzida por Portugal para as antigas colónias, entre 1910 e 1970, foram digitalizadas e vão estar acessíveis ao público, foi hoje divulgado.
A ministra da Cultura do Brasil disse à Lusa, na terça-feira, que “não há como negar a necessidade de uma reparação” de Portugal pelo período colonial.
O escritor moçambicano Mia Couto defendeu hoje, em declarações à Lusa, que a dívida dos países africanos pode ser uma das vertentes num eventual processo de reparação do período colonial, mas não como forma de “culpabilização”.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil defendeu hoje, a propósito das declarações do Presidente português sobre os erros do passado colonial, "uma política de reparação" como o seu país já tem em relação à população brasileira afrodescendente.
Um projeto da Universidade de Coimbra recolheu durante cinco anos experiências e memórias sobre o colonialismo com vista a incentivar uma responsabilidade histórica sem culpabilizações, disse à Lusa uma responsável pela investigação.
O presidente alemão expressou “vergonha” pelos crimes coloniais que o seu país cometeu na Tanzânia, em especial a morte de 300 mil pessoas durante a rebelião Maji Maji, no início do século XX.
O Rei Carlos III do Reino Unido condenou hoje, em Nairóbi, os "abomináveis e injustificáveis atos de violência" que o seu país cometeu durante a época colonial contra os quenianos que lutaram pela independência em 1963.
Nasceu em Moçambique, cresceu em Lisboa a contar anedotas de Samora Machel e hoje defende a criação de quotas para negros. O sociólogo João Pedro George diz que o racismo está "incorporado em nós" e nas nossas estruturas económicas, políticas e sociais. Uma herança pesada do colonialismo, não só par
O escritor e fotógrafo britânico Johny Pitts, autor do livro "Afropeu", disse hoje à agência Lusa que as condições económicas dos cidadãos de origem africana na Europa são consequência da "forte marca" do colonialismo.
A docente na Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), Patrícia Lino considera que os mitos em que assenta o discurso do colonialismo português continuam a ter impacto na sociedade e precisam de ser desconstruídos.
O colonialismo, o pós-colonialismo e o antirracismo, temas "muito pouco discutidos nos manuais escolares", vão estar em foco no Museu do Aljube - Resistência e Liberdade, em Lisboa, no primeiro semestre de 2022, disse a diretora, Rita Rato.
O historiador brasileiro Laurentino Gomes considera que Portugal deveria pedir desculpas formais pela escravatura e tráfico negreiro aos povos africanos, na sequência do que fizeram outros países europeus e antigas colónias como o Brasil ou os Estados Unidos.
A coleção de fotografias de família, que deu origem a um documentário e a uma exposição, chega quinta-feira às livrarias na forma de um livro que retrata como a desigualdade entre Portugal e as suas ex-colónias alimentou um império.
O professor de História Pedro Cardim considerou que o debate que está a acontecer em torno dos mitos do colonialismo português é "extremamente positivo e necessário", numa palestra virtual da Universidade Estadual da Califórnia, Los Angeles (UCLA).
O presidente da comissão organizadora do 10 de Junho, João Miguel Tavares, defendeu em Cabo Verde que apesar de nem gostar de falar em “políticas de reparações”, a “igualdade de oportunidades, direito à busca da felicidade, e a certeza de que cada ser humano é único e irrepetível, independentemente
Enquanto os turistas faziam fila para subir ao Padrão dos Descobrimentos, no auditório em baixo uma antropóloga que pesquisou canções nativas expôs horrores do trabalho forçado para a Diamang, durante a colonização portuguesa. As canções foram uma forma de resistência em Angola. Nos países a Norte,
O especialista português em colonialismo, Sousa Ribeiro, considerou hoje "urgente" a realização de um inventário dos bens coloniais existentes nos museus portugueses e propôs uma restituição dos que foram "pilhados".
A história de Imani, uma moçambicana de 15 anos, é o elemento dominante da peça "Netos de Gungunhana", baseada nos últimos três romances de Mia Couto, que a companhia O Bando estreia dia 25, no Teatro S. Luiz, Lisboa.
A série documental sobre a história colonial portuguesa em África que a RTP2 estreia no domingo pretende, segundo o autor, o historiador Fernando Rosas, contribuir para o debate de um "tema sensível" contrariando os mitos do "discurso da nostalgia".