Sabemos que para dizer mal estamos sempre prontos (eu estou, pelo menos), mas o SNS é das maiores riquezas do nosso país e, mesmo com o que tem de melhorar, merece todo o nosso amor.
É coisa que eu nunca disse e é uma ideia que nem sequer defendo. Mas é engraçada a quantidade de mensagens e comentários que recebi esta semana de pessoas muito revoltadas. A bem da honestidade, algumas não estavam revoltadas, estavam só preocupadas com a minha posição — que por acaso não é a minha
Felizmente, já se vai falando mais, e grandes figuras como o Dr. Nuno Melo ou a Dra. Fátima Bonifácio, entre muitas outras, claro, têm-se corajosamente chegado à frente para falar desta infâmia.
Vivemos num mundo perigoso, cada vez com mais extremistas dos dois lados em cada vez mais assuntos sociais, globais, políticos, filosóficos, éticos, morais e reais.
No sábado de manhã Cláudio França estreou-se como pivô da SIC Notícias. Rapidamente a notícia passou a ser ele: por ser negro. Ora, é por demais evidente a gravidade do problema do racismo em Portugal, quando em 2020 isto é notícia. Mas não é por isso é que não devemos ficar felizes, devemos. Embora
Continua a celeuma em torno da disciplina escolar Educação para a Cidadania. Havia começado há meses, mas tornou-se tema nacional esta semana a propósito do abaixo-assinado pelo direito à objeção de consciência dos pais dos alunos. Ou seja, os pais devem ter o direito a não deixar que os seus filhos
O António Rolo Duarte afirma que foi muito criativo nesta coisa de pedir às pessoas que lhe paguem um café. Por acaso, é só uma ideia que meio milhão de pessoas no mundo já teve, mas também não vamos agora tentar definir “criatividade”.
Claro que esta premissa é logo meio descabida porque, creio eu, ainda não há um único bar no mundo inteiro que seja tão grande que consiga albergar de uma só vez os egos destas pessoas. Mas imaginemos que até dava e que entravam no mesmo bar os três portugueses mais falados dos últimos dias em que f
Esta semana partilhei um comentário que um senhor no Twitter tinha feito sobre mim. Copiei para aqui exatamente como o original, incluindo aquela agoniante vírgula entre o sujeito e o predicado, provavelmente a pior parte da mensagem.
Quer dizer, para os super-ricos está sempre bom. Portanto, também não era uma pandemia que poderia agora beliscar-lhes a vida maravilhosa que levam, nem sequer com uma leve perturbação do sono. Aconteça o que acontecer, dormem sempre descansados.
O incidente que levou Moussa Marega a abandonar o jogo entre o FC Porto e o Vitória de Guimarães devido a insultos racistas tem sido amplamente difundido, um pouco por todo o mundo. Estas são as reações de algumas das figuras do mundo do futebol (e não só).
Li atentamente a crónica desta semana da Cristina Miranda no Observador, tão divertida quanto a do Abel Matos Santos a dizer que é um “defensor acérrimo da liberdade” e que não defende “regimes ditatoriais de nenhum tipo de polícias do pensamento”, apesar de adorar Salazar e a PIDE. Divertidíssimo.
Na Quinta do Mocho, Rúben Hélder estica o telemóvel para o baixo tecto da pequena e suja casa, tentando apanhar wi-fi do vizinho. Cajó, o pai, dobra caixas de pizza na cozinha com a mulher, Carla Rute, e a filha, Soraia Andreia. Aproveitam a fumigação anti-parasitas na rua para desparasitar a sua pr
É perfeitamente legítimo, é até da imanência humana, que cada passagem de ano seja uma altura de reflexão, tanto interior como exterior. Quem diz passagem de ano, diz aniversários ou outros quaisquer eventos de vida que sejam marcos temporais na nossa existência.
Dei por mim a ler um artigo da NiT, conhecida magazine de trivialidades com grandes êxitos editoriais como “Top 10 das Praias Secretas Portuguesas Que Vão Deixar De Ser Secretas Imediatamente Porque Nós Vamos Republicar Este Artigo Até 25 Milhões de Pessoas o Terem Lido” ou “Os Melhores Restaurantes
A esquerdalha volta à carga com as tão idiotas quanto afamadas ideias proto progressistas, e vai discutir-se outra vez no parlamento a legalização da canábis para fins recreativos.
Estava a vasculhar este antro de ilusão e desencantamento que é a internet, procurando inspiração para esta crónica, algo novo que me despertasse interesse suficiente para que sobre isso algo escrevesse, ou algo menos recente cujo conteúdo valesse ainda a pena ser escrutinado. Por "menos recente", e