A Comissária do Conselho da Europa para os Direitos do Homem, Dunja Mijatovic, declarou hoje ter ficado "chocada" ao constatar que Stepanakert, capital do enclave de Nagorno-Karabakh, tomada em setembro pelo Azerbaijão aos separatistas arménios, está quase deserta.
O primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pachinian, afirmou hoje que espera assinar um acordo de paz com o Azerbaijão “nos próximos meses”, após a vitória de Baku sobre os separatistas arménios em Nagorno-Karabakh.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, vai ao Irão para participar em conversações na segunda-feira, indicou hoje uma porta-voz, sem detalhar o programa da visita ou os interlocutores.
O Presidente de moçambicano, Filipe Nyusi, revelou hoje que o Azerbaijão pediu o "suporte" de Moçambique ao "processo em curso para o alcance da paz" no conflito com a vizinha Arménia.
O primeiro-ministro arménio e o Presidente do Azerbeijão estão confirmados numa reunião em Bruxelas no final do mês, anunciou hoje o presidente do Conselho Europeu, que convocou o encontro por tensões no enclave do Nagorno-Karabakh.
A União Europeia vai duplicar a ajuda humanitária à Arménia, anunciou hoje a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, que reiterou a condenação à ação militar do Azerbaijão no enclave separatista de Nagorno-Karabakh.
O primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, qualificou hoje de "ilegais" as detenções de dirigentes do Nagorno-Karabakh pelas forças de segurança do Azerbaijão na região.
Um militar foi morto quando as forças do Azerbaijão abriram fogo na região fronteiriça, ressaltando a volatilidade da área mesmo após a capitulação de Nagorno-Karabakh, disseram nesta segunda-feira as autoridades.
A região de Nagorno-Karabakh perdeu quase toda a sua população arménia, com a entrada de mais de 100.000 refugiados na vizinha república da Arménia após a ofensiva militar vitoriosa do Azerbaijão.
O governo separatista do Nagorno-Karabakh anunciou hoje que se vai dissolver e que a república não reconhecida vai deixar de existir até ao dia 01 de janeiro de 2024, de acordo com a France Presse.
Cerca de 28.120 refugiados entraram até agora na Arménia procedentes de Nagorno-Karabakh, território separatista de população maioritariamente arménia onde o Azerbaijão efetuou uma ofensiva relâmpago na semana passada, indicaram hoje as autoridades arménias.
Pelo menos 19.000 refugiados procedentes da região de Nagorno-Karabakh entraram na Arménia, segundo uma nova contagem hoje anunciada por um alto responsável arménio, em pleno êxodo de civis do enclave separatista agora controlado pelo Azerbaijão.
Autoridades separatistas de Nagorno-Karabakh informaram, na noite desta segunda-feira, que a explosão de um depósito de combustível deixou mais de 200 feridos, e pediu ajuda externa urgente para enfrentar a catástrofe.
Os separatistas de Nagorno-Karabakh estão hoje novamente a negociar com o Azerbaijão, que lhes infligiu uma pesada derrota militar, o regresso à paz nesta região cuja população, predominantemente arménia, está preocupada com o seu futuro.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, avisou hoje o Azerbaijão de que o bloco comunitário dará "resposta firme" e "tomará medidas" mediante um eventual agravamento da situação, quando se equaciona a adoção de sanções.
O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian, afirmou hoje que o cessar-fogo em vigor desde quarta-feira no território contestado do Nagorno-Karabakh entre os separatistas arménios e o Azerbaijão está a ser geralmente respeitado.
O Presidente da Rússia apelou hoje ao homólogo azeri que dê garantias de respeito aos cidadãos arménios em Nagorno-Karabakh, com Ilham Aliev a pedir desculpa a Vladimir Putin pela morte de soldados da força de paz russa no enclave.
Um veículo que transportava militares das forças de manutenção de paz russas no Nagorno-Karabakh, no Azerbaijão, terá sido atacado, esta quarta-feira. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, pode haver militares mortos.
As forças separatistas de Nagorno-Karabakh chegaram a acordo com o Azerbaijão para o cessar fogo. Um dos pontos chave foi a aceitação para o completo desarmamento por parte das forças de Karabakh.
A Rússia apelou hoje ao Azerbaijão e à Arménia para que ponham "fim ao derramamento de sangue" em Nagorno-Karabakh, onde as forças azeris lançaram uma operação após a morte de seis pessoas na explosão de minas.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu hoje o compromisso do seu homólogo azeri, Ilham Aliev, da abertura do corredor de Lachin, a ligação terrestre com o enclave do Nagorno-Karabakh, para evitar uma crise humanitária.
O presidente da autoproclamada república de Nagorno-Karabakh decretou hoje a lei marcial, após a Arménia ter acusado o Azerbaijão de ter "invadido" a área controlada pelas forças de manutenção da paz russas desde a guerra no outono de 2020.