O É Desta Que Leio Isto, clube de leitura da MadreMedia, regressa na próxima semana com uma conversa sobre o livro "A Desobediente - Biografia de Maria Teresa Horta". Numa antevisão, Patrícia Reis explica ao SAPO24 como chegou à escrita desta obra, que considera importante para dar a conhecer "a vid
O ser humano é pouco coerente, já se sabe. Sente um abalo na terra, morde os lábios, faz cenários e, cheio de boas intenções, garante que irá preparar-se. Será inteligente e prevenido. Irá saber os lugares de emergência, terá comida enlatada, água, pilhas e lanterna em casa. Terá um stock de comida
Esta minha opção deveria ser a de muitos escritores e artistas que conheço e a quem já ouvi queixas e críticas. Juntos podemos obrigar a dignificar o que fazemos.
O É Desta Que Leio Isto, clube de leitura da MadreMedia, traz como convidada deste mês Patrícia Reis, escritora e cronista do SAPO24, para uma conversa sobre a biografia de Maria Teresa Horta, "A Desobediente". Deixamos o convite para que se junte a nós a 27 de fevereiro (quinta-feira), pelas 21h00.
“Os monstros existem, mas são muito pouco numerosos para que sejam verdadeiramente perigosos; os que são mais perigosos são os homens comuns, os funcionários dispostos a acreditar e obedecer sem discutir.”
Fui a um hospital veterinário buscar a minha gata que esteve internada. O procedimento normal é ir para a sala de espera, logo na entrada; o médico traz o nosso animal de estimação e existem dois ou três gabinetes para a conversa que se deve ter, avaliação, procedimento ou alta de internamento.
Sentimo-nos indefesas. Como concorrer com uma ou várias difamações sem recorrer à Justiça? E o que faz a Justiça? Como opera? Que nível de confiança temos na Justiça? Todas estas questões são pertinentes, todas comportam um grau elevado de desconforto.
Depois do Miguel Esteves Cardoso glorificar António Costa numa crónica no jornal Público, mesmo que alguns ressalvem a ambiguidade (Será cinismo? Sarcasmo?) de algumas frases, o país festeja a nomeação.
Muitos dos meus amigos – bons amigos e amigas – são gay. São pessoas com o coração no sítio certo, com valores, pensamento crítico, cultura geral, capacidade de escuta e de riso. São, dos meus amigos, os que julgam menos, os que menos maldizem só pelo prazer de maldizer.
Entusiasmo significa agradar a Deus, li num livro. Gosto desta ideia. E de saber que existem momentos em que vivemos plenamente um amor que é isso: de Deus.
Existem mitos difíceis de desfazer, nomeadamente a convicção de que um asmático deve evitar o exercício físico. Nada de mais errado, o organismo agradece a oxigenação.
“A Desobediente” é a biografia de Maria Teresa Horta “contaminada pelo afeto” de Patrícia Reis, autora que se surpreendeu ao descobrir a “Teresinha” da infância nas suas conversas, mas que resguardou a intimidade da biografada sem omitir acontecimentos importantes.
Um grande amigo acordou com esta frase e partilhou-a com os que estão à sua volta. A ignorância, a iliteracia, a opção pelo caminho cómodo e preguiçoso de adoptar o pensamento alheio, a não promoção de pensamento, tudo isto é cada vez mais português. Lamentavelmente vivemos dias em que brio, o mérit
Vivemos num mundo cuja beleza se desvanece com uma facilidade medonha. É triste e natalício? Sim, infelizmente sim, por isso preparem-se para os jantares e reuniões de família, de empresa, de sócios, de isto e daquilo, para a hipocrisia pairar no ar, o consumismo.
Como ouvir comentários sobre cenários de guerra que assentam na ignorância do contexto histórico e ficar calado? A maioria das pessoas banalizou a guerra. As asneiras que fazemos, diariamente, afectam o futuro da humanidade.
Apresenta-se como mulher emigrante, artista, comunicadora, sonhadora e sempre apaixonada. Nos últimos anos, tornou-se voz ativa contra a ignorância face à transsexualidade. Da adolescência conturbada, aos preconceitos dentro do próprio movimento feminista ou à redescoberta do prazer sexual, fala sob
Membro-fundadora da UMAR, Manuela Tavares é um ícone nacional da luta pelos direitos femininos, entre eles a despenalização do aborto. Foi uma das mulheres que, em 1982, se mostraram nas galerias da Assembleia da República envergando T-shirts com a frase "Eu abortei", desafiando tudo e todos, chocan
Muitos conhecem-na como curadora, galerista ou a neta de José Saramago. Mas poucos a conhecerão como a mulher que sonhava engravidar e não conseguiu, até porque a privacidade é algo que Ana Matos muito preza. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, abre a exceção e fala da sua experiência n