A TAP acusou a ex-presidente executiva (CEO) de violar “grosseiramente” os deveres de administradora, ao ocultar o acordo de saída de Alexandra Reis da maioria dos membros do Conselho de Administração, que souberam pela comunicação social.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) multou a TAP em 50 mil euros por considerar que o comunicado de saída de Alexandra Reis tinha informação que "não era verdadeira" e "não era clara".
O antigo presidente executivo da TAP Fernando Pinto refere que a antiga administradora da empresa Alexandra Reis “era percecionada como tendo um perfil algo conflituoso”, enaltecendo a sua competência, foco e “bom desempenho” na companhia aérea.
Alexandra Reis, antiga administradora da TAP, devolveu 266 mil euros da indemnização de 500 mil euros, após a empresa de aviação ter enviado uma carta.
O ex-secretário de Estado Miguel Cruz disse hoje que não havia razão para substituir Alexandra Reis em dezembro de 2021, quando comunicou ao Governo a possibilidade de renunciar caso houvesse vontade, antes da saída que envolveu a polémica indemnização.
O Governo disse hoje que a TAP tem obrigação de recuperar o valor da indemnização, de 500.000 euros, pago a Alexandra Reis para sair da TAP antecipadamente, esperando que a empresa o faça “com a maior rapidez”.
A diretora-geral do Tesouro e Finanças, Maria João Araújo, defendeu hoje que “quem é gestor público tem de conhecer” o estatuto pelo qual está abrangido e que não utilizado na negociação da indemnização a Alexandra Reis.
A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) disse hoje que cabe à TAP fazer o cálculo do valor da indemnização a devolver pela ex-administradora Alexandra Reis e que já transmitiu essa informação à empresa.
O presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) afirmou hoje que “nunca se colocaria em hipótese alguma que Alexandra Reis fosse indemnizada num cêntimo” ao abrigo do estatuto do gestor público.
O presidente do Conselho de Administração da TAP disse esta terça-feira conhecer a existência do estatuto de gestor público, mas não as consequências numa rescisão como a de Alexandra Reis, e que se soubesse não teria assinado o acordo.
O presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, vai ser hoje ouvido na comissão parlamentar de inquérito, para esclarecimentos sobre a saída de Alexandra Reis da companhia aérea, com uma indemnização de meio milhão de euros.
Alexandra Reis disse hoje que não está a ponderar pedir a readmissão na TAP, apesar de os advogados acharem que seria possível, considerando que é a presidente executiva que tem de responder sobre as “razões específicas” do afastamento.
A ex-administradora da TAP Alexandra Reis disse hoje que insistiu pelo menos três vezes com a TAP para saber qual o montante líquido a devolver da indemnização de meio milhão de euros, estando ainda a aguardar informação.
A ex-administradora da TAP, Alexandra Reis, protagonista de uma polémica indemnização de meio milhão de euros que levou a uma remodelação no Governo e à exoneração dos presidentes da companhia, vai ser hoje ouvida na comissão de inquérito.
O administrador financeiro da TAP, Gonçalo Pires, reconheceu perante os deputados da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP que soube alguns dias antes de um acordo para a saída da antiga administradora Alexandra Reis da companhia, mas de forma informal.
O inspetor-geral de Finanças disse hoje que as responsabilidades no caso da indemnização a Alexandra Reis recaem sobre o presidente do Conselho de Administração e a presidente executiva, por terem assinado o único documento oficial.
A comissão de inquérito à TAP começa esta semana as audições, com a indemnização a Alexandra Reis no centro da discussão, mas deverá também escrutinar o negócio da frota de aviões que está a ser investigado pelo Ministério Público.
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, ainda em funções, vai ser ouvida na comissão parlamentar de inquérito em 4 de abril, num primeiro grupo de audições que arrancam quarta-feira com a Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
O PSD adiantou hoje que a antiga administradora da TAP Alexandra Reis colocou o lugar à disposição em dezembro de 2021, “eventualmente, sem lugar a qualquer indemnização”, através de um e-mail enviado ao então ministro Pedro Nuno Santos.
O relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre as demissões na TAP coloca em cima da mesa possíveis multas a antigos gestores, mas há atenuantes.
De acordo com o jornal online, o ex-ministro, Pedro Nuno Santos e o seu gabinete, não avaliaram a legalidade do pagamento da indemnização a Alexandra Reis porque “não era da competência do seu ministério”.
A TAP já deu instruções aos seus advogados para a devolução da indemnização paga a Alexandra Reis e diz que os seus administradores agiram “de boa-fé” no processo, segundo o contraditório da transportadora à auditoria da IGF.
A ex-administradora da TAP Alexandra Reis discordou hoje do parecer da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), mas assegura que por "vontade própria" devolverá o montante indicado pela entidade, lamentando "os ataques de caráter" de que foi alvo.