Mais de 15 mil famílias de crianças com cancro foram apoiadas pela associação Acreditar desde que nasceu, há três décadas, para trazer normalidade à vida destas crianças.
Um laço talvez simbolize o envolvimento de toda a aldeia à volta do que de melhor ela tem e que são as crianças. O que de melhor existe tem, simbolicamente, a cor do ouro. A riqueza de uma aldeia, de uma família, de uma mãe e de um pai são as crianças. Uma criança doente com um cancro é tarefa de t
“(…)
Ya no pensemos más: ésta es la casa:
ya todo lo que falta será azul,
lo que ya necesita és florecer.
Y eso es trabajo de la primavera.”
Pablo Neruda
(… já não pensemos mais: esta é a casa:
já tudo o que falta será azul,
o que necessita já é florescer.
E isso é trabalho da primavera.)
Internada no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto desde setembro, Telma é um dos rostos da “(Espera)nça”, o nome dado ao sino que, nesta instituição, soará sempre que uma criança ou adolescente alcance o final do tratamento.
Hoje, 15 de Fevereiro, é o Dia Internacional da Criança com Cancro. Um pouco por todo o mundo, uma comunidade alargada de organizações de pais, de sobreviventes, de doentes ou de profissionais de saúde falará do cancro pediátrico - a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes -
Uma afirmação que pode ser feita a propósito de quase todas as matérias onde um só agente, por muito importante que seja, não pode definir toda a disciplina e prática da área visada. Assim, será também verdade relativamente à investigação.
Um cancro começa sempre por uma má noticia. Um cancro numa criança é uma má notícia totalmente inesperada e assustadora. Apesar disso, podem existir boas notícias dentro de um mundo tão difícil como o do cancro pediátrico.
No passado dia 13 de Outubro cheguei ao fim do meu mandato de Presidente da Childhood Cancer International (CCI), uma confederação de mais de 180 associações de Pais / sobreviventes / doentes de cancro pediátrico espalhada por mais de 80 países, em cinco continentes.
Vemos e ouvimos a Arminda, a Diana, a Flávia ou a Marisol. São elas o rosto da campanha da Acreditar neste Setembro Dourado, o mês por excelência de sensibilização para o cancro pediátrico. Elas são o lugar geométrico de 400 mães que este ano disseram ou dirão aos seus amigos, familiares, colegas.
A associação Acreditar alertou hoje para o impacto que as famílias sofrem quando têm um filho com cancro, com consequências muito penalizadoras na dinâmica familiar, mas também em termos económicos, psicológicos e laborais, necessitando de ser mais apoiadas
Autora do livro "Cancro Pediátrico - Desafios para os Pais", desde 1993 que Maria de Jesus Moura trabalha na Unidade de Psicologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, explica o quão complexo é comunicar com famílias que enfrentam este tipo
É relevante referir que, segundo dados nacionais publicados em 2022, pelo Registo Oncológico Nacional, a sobrevivência global a 5 anos, para a maior parte de diagnósticos de cancro pediátrico foi superior a 80%. Mas também é relevante alertar, que até 2/3 de nós sobreviventes, apresentam um efeito t
No Mês Internacional de Sensibilização para o Cancro Pediátrico, a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, reafirma, em comunicado, a sua preocupação com "a falta de ambição na Estratégia Nacional de Luta Contra o Cancro (ENLCC) na área da oncologia pediátrica".
A campanha “Setembro Dourado”, da Acreditar, quer “olhar para todas as crianças e jovens com cancro”. Setembro é o mês Internacional de Sensibilização para o Cancro Pediátrico e a associação diz que o combate à doença não pode parar, mesmo em contexto de pandemia.
A Acreditar, Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, sublinha, neste Setembro Dourado, mês internacional de sensibilização para o cancro infantil, as conquistas que têm sido alcançadas em Portugal na luta contra a doença e recorda que “há ainda muito por fazer”.
Sou Barnabé. Na Acreditar, Barnabés são todos aqueles que já viveram ou vivem uma doença oncológica na sua infância ou juventude. É dos Barnabés, e dos seus desafios, que vos venho falar.