Não creio que tenhamos, todos, de virar veganos, mas sei que tudo apela ao consumo, algo que sim, precisamos refrear, aproveitando o que já temos e recorrendo a formas diferentes de fazer as coisas, recuperando práticas simples, evitando reciclar. Como assim, evitando reciclar, essa prática que nos
Nesta cultura do Eu, anónima e solitária, estamos demasiado preocupados com a forma como os outros nos percebem. Focamo-nos no irreal, definimos expectativas e metas inalcançáveis, ignorando o verdadeiro valor daquilo que se tornaram os pormenores da vida e que são, na verdade, aquilo que a vida tem
Dizem-nos para poupar água, evitar utilizar o plástico, mas ninguém nos diz, exactamente, o que fazer ou o impacto que medidas pequenas e individuais podem ter na sustentabilidade do nosso planeta.
Comecei a escrever este texto há poucos dias, sentada numa loja Ikea. Tinha muito pouca bateria no telefone, sem forma de o carregar. Agarrei no caderno que sempre me acompanha e comecei a escrever. Paradoxalmente, sobre o que mudou na tecnologia e no nosso estilo de vida nos últimos dez anos. Se o
Há dias fui às compras. Crucifiquem-me. Entrei numa Zara, fiz compras, cheguei a casa e percebi que precisava de trocar e devolver algumas peças. Foi então que descobri que os sacos pretos de plástico que Zara distribui nos saldos, quando entregues na loja (por devolução ou troca do produto), vão pa
Olá. Provavelmente não sentiram a minha falta mas há várias semanas que não escrevia. Decidi fazer uma pausa para uma experiência e estive seis semanas sem ler notícias. Acreditem, infelizmente, não lhes senti a falta e ainda achava que estava informada. Não estava.
Quando nos anos de 1960, McLuhan escreveu que o nosso sistema nervoso estava globalmente interligado, num contexto que abolia o tempo e o espaço, cunhou um termo que serviu, durante muito tempo, para designar o mundo em que vivíamos: a aldeia global. Contudo, esta aldeia não é tão global quanto pens
Antigamente, quando o Facebook era o café da esquina e o Instagram a rua direita de cada vila, as notícias corriam lentas e as modas demoravam a serem substituídas. Sabíamos o que ouvíamos na rádio, repetido nos jornais e, à noite, no telejornal. Reconhecíamos rostos e vozes, nomes que associávamos
Portugal é um país repleto de pequenos episódios de admirável comédia. Era assim no tempo dos Reis e das Rainhas, mantém-se a tradição que não ousamos abandonar. Vivemos na eterna dúvida se D. Sebastião volta, na saudade do Salazar misturada com a inspiração dos tempos de Abril, e na aparente certez
Por vezes não vale a pena insistir porque o trabalho não flui. Esta liberdade tem um preço e resulta de uma escolha, a mesma que tantas pessoas dizem ser a escolha que as faz feliz: entre o dinheiro e a liberdade, poder escolher esta última.
Comecei a ler um livro que diz que devemos ir de férias antes de termos vontade, ou seja, antes de estarmos de tal forma exaustos que as férias parecem uma miragem, ao longe e, sobretudo, antes dessa exaustão nos impedir de apreciar o melhor das férias.
Todos sabemos que procurar um novo emprego é um trabalho a tempo inteiro mas, o que ninguém sabia, é que isto de procurar uma agulha num palheiro - perdão - procurar casa, ou seja, um imóvel habitável, em Lisboa, com um preço aceitável, é tarefa para nos tirar anos de vida, ocupando dias inteiros, c
Aviso à navegação: somos todos preconceituosos. Em relação aos grandes, e aos pequenos temas da vida, há sempre uma pequena fracção do nosso pensamento baseado num julgamento prévio, muitas vezes irracional, completamente incontrolável e subliminar.
Um detox digital temporário pode ser uma primeira solução para uma vida assoberbada de ecrãs e notificações, contrariando a nomofobia (o medo de estar incomunicável) e o que McLuhan dizia, provando que sabemos viver sem estes apêndices electrónicos e que o FOMO (fear of missing out) passa a ser um N
Creio que nunca vos contei mas, na verdade, não gosto de trabalhar. Gosto de fazer as coisas de que gosto e para as quais raramente me pagam. A isso não se chama trabalhar porque o trabalho supõe uma remuneração. Sou muito boa, mesmo muito boa a fazer as coisas de que gosto e péssima a protelar algu
Contrariamente ao habitual, este não é exactamente um artigo de opinião porque não faltam opiniões a circular sobre o tema e, opiniões, são como os chapéus. Há muitas.