Os lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES temem que a crise política impeça a solução que vinham a negociar há anos com o Governo para os compensar parcialmente pelas perdas sofridas nos colapsos dos bancos.
O BES pediu hoje ao Tribunal que não lhe aplique qualquer coima no processo em que a Autoridade da Concorrência multou bancos em 225 milhões de euros por troca de informação, invocando a insolvência e a penalização dos lesados.
As defesas de Ricardo Salgado e de antigos administradores do Banco Espírito Santo hoje condenados pelo Tribunal da Concorrência a coimas que vão dos 120.000 aos quatro milhões de euros anunciaram que vão recorrer da sentença.
Um grupo de investidores institucionais internacionais coordenado pelo fundo Attestor Capital, lesados em 2.000 milhões de euros no caso BES, quer que a Comissão Europeia (UE) resolva o caso, sob pena de não financiarem a recuperação económica pós-pandemia.
O julgamento do ex-banqueiro foi adiado pela segunda vez. Ricardo Salgado, de 76 anos, deveria começar a ser hoje julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês.
O Ministério Público (MP) considera na acusação ao ex-presidente do BES que Ricardo Salgado governou o "Grupo Espírito Santo (GES) de forma autocrática", sendo o principal responsável pela queda do universo Espírito Santo.
O Tribunal Constitucional (TC) tornou hoje público o acórdão que manteve as multas aos ex-administradores do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires, rejeitando recursos que pediam a desproporcionalidade das coimas aplicadas.
O ex-administrador do BES Amílcar Pires declarou hoje, no Tribunal da Concorrência, em Santarém, “estranheza” por ser arguido no processo de contraordenação do BdP por violação de normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
O Tribunal da Concorrência retoma na quarta-feira, por determinação do Tribunal da Relação de Lisboa, o processo em que o ex-presidente do BES e um administrador foram condenados por contraordenações à lei de branqueamento de capitais.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) deu razão a um recurso da Deco ordenando que o tribunal cível prossiga os autos de uma ação popular em nome dos pequenos acionistas do Banco Espírito Santo contra ex-administrados da instituição bancária.
O Tribunal da Relação do Porto confirmou a decisão da primeira instância e condenou o Novo Banco a pagar mais de 100 mil euros a um cliente a quem vendeu obrigações transferidas para o BES ‘mau’, com perda do investimento.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi hoje interpelado em Matosinhos por lesados do BES/Novo Banco que lhe pediram “ajuda e pressão” para que possam rever o “dinheiro que lhes foi roubado”.
Mais de 50% dos 2.000 lesados do papel comercial vendido pelo Banco Espírito Santo (BES) já completaram o processo de adesão ao fundo que lhes permitirá recuperar parte das perdas, disse à Lusa fonte oficial da Patris.
O Ministério Público recorreu da sentença do Tribunal da Concorrência que declarou nula a acusação do Banco de Portugal no processo em que o ex-presidente do BES e um administrador foram condenados por contraordenações à lei de branqueamento de capitais.
Grandes fundos de investimentos, como Blackrock e Pimco, enviaram uma carta Banco de Portugal (BdP) a criticar a ausência de negociações para menorizar perdas com dívida do BES e a falar do seu "compromisso" de voltar à mesa negocial.
O Estado português admite conceder até 301 milhões de euros em garantia ao fundo de recuperação que pagará as compensações aos lesados do papel comercial vendido pelo Banco Espírito Santo (BES).
Comerciantes e emigrantes lesados do Banco Espírito Santo (BES) concentram-se hoje, no Porto, junto ao Novo Banco, para exigir a devolução imediata dos valores que dizem ter em dívida há mais de três anos.
A Associação de Lesados da Venezuela e da África do Sul reúne-se esta segunda-feira, em Lisboa, com assessora do primeiro-ministro para debater uma eventual solução para os seus casos, disse à Lusa fonte oficial destes clientes.
O antigo administrador do Banco Espírito Santo (BES) Rui Silveira disse hoje em tribunal que “não há lesados do BES” porque o banco deixou provisões para reembolsar todos os seus clientes.
O Banco de Portugal (BdP) disse hoje que não podia retirar a idoneidade ao então presidente do BES, Ricardo Salgado, com base em infrações tributárias, porque a lei impedia que fossem consideradas nos procedimentos do banco.
A Associação de Lesados do Papel Comercial considerou hoje que o Banco de Portugal tinha conhecimentos para atuar mais cedo no caso BES e acusa-o de ter dado aos clientes a ideia errada de que as poupanças estavam seguras.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que foi o escrutínio feito pelo atual Governo aos dados sobre as transferências para praças ‘offshore’ que permitiu apurar as discrepâncias em relação ao passado.
O Banco de Portugal reiterou hoje que foi a sua atuação, "única e exclusiva", que detetou em novembro de 2013 falhas nas contas da Espírito Santo Internacional, rejeitando ter sido um alerta do BPI a motivar a intervenção.