Sem aumentarmos a capacidade de produção de vacinas, estima-se em cinco a sete anos o prazo para se vacinar a população do planeta. Claramente são precisas outras soluções
A ministra da Saúde deu uma entrevista ao Jornal da Noite da SIC no dia em que se assinala um ano que foram identificados os primeiros casos de covid-19 em Portugal. Sobre a terceira vaga, diz que foram várias as circunstâncias que a determinaram, recusando as exceções no período do Natal como causa
O vírus tomou o mundo de assalto em 2020 e empurrou grande parte dos portugueses para casa. Aos poucos ensaiou-se um desconfinamento para o sol de verão, mas depressa se revelou inevitável a segunda vaga. Depois veio o Natal e com ele um contrato de confiança com os portugueses que falhou. No doming
No tempo de incerteza absoluta em que vivemos, o que apesar de tudo é certo é que Portugal não se pode atrasar. Ou melhor, não se pode atrasar mais. Não se pode dar ao luxo de entregar o seu destino ao acaso ou à providência divina. Muito menos à falta de planeamento, a decisões tardias ou a lideran
Se outros setores batalharam publicamente por apoios através da greve de fome, muitos agentes culturais têm vindo a levá-la a cabo intermitentemente ao longo deste ano - não por opção reivindicativa, mas por falta de meios para comprar comida.
Antecipar é, provavelmente, o verbo mais importante na gestão de uma crise, o que implica saber avançar para algumas decisões de forma pró-ativa, mesmo que mais à frente essas mesmas decisões pareçam excessivas.
Uma pandemia é, por definição, um desafio global. Quando se marca um ano de combate à covid-19 em Portugal, olhamos para o que está a fazer o resto da Europa — a abordagem à política de testes, de vacinação, em relação aos estabelecimentos de ensino e até sobre a utilização de máscaras. Seis mapas p
Fomos apanhados de surpresa, há um ano. É uma falha de todos termo-nos descuidado ao ponto de sermos apanhados totalmente desprevenidos. Que faltasse a quantidade necessária de aparelhos sofisticados, até se compreende. Mas é preciso meditarmos sobre o que nos levou a nem sequer termos acautelada a
O Presidente da República considerou hoje que o SNS e os setores social e privado se organizaram de "forma meritória" na resposta à covid-19, evidenciando a sua complementaridade, e espera melhorias na capacidade de planeamento.
O programa Trabalhar no Interior, em vigor há um ano, tem conseguido resultados "muito positivos", inclusive com a pandemia, prevendo-se a prorrogação do prazo de conclusão, que terminaria no final deste ano, avançou o Ministério da Coesão Territorial.
A crise pandémica poderá constituir uma importante oportunidade para uma nova abordagem da globalização tendo em vista não apenas os aspetos estritamente económicos, mas também, e sobretudo, a necessidade de colocar a economia ao serviço do desenvolvimento humano e da sustentabilidade do planeta.
Um ano depois e ainda sem manual de instruções, Lacerda Sales, assume que foram cometidos erros, mas mantém que o Governo fez "uma gestão adequada da pandemia". Desconfinar, só mesmo depois da Páscoa e com uma testagem "maciça" e "massiva". E se os testes baixaram nas últimas semanas "não foi por fa
Margarida Tavares é infecciologista e trabalha com coisas que (ainda) não existem. Um ano depois do primeiro caso de covid-19 em Portugal, falamos com a médica do hospital de São João sobre as lições que o vírus nos deixou. Afinal, se o ciclo confina/desconfina não é solução, urge encontrar resposta
É fundamental prepararmos o futuro, pois as consequências económicas para o país são devastadoras, com o aumento das situações de debilidade social, económica e da própria saúde mental. Para isso, é necessário olharmos para o País no seu todo e sem preconceitos ideológicos, integrarmos todas as sine
Aquilo que falhou foi a angariação e preparação dos recursos para o que se sabia vir mais tarde. Seguindo o traço clássico da cultura lusitana, funcionou muito bem a improvisação e muito mal o subsequente planeamento.
Perto de 28 mil profissionais de saúde ficaram infetados com o vírus SARS-CoV-2 desde o início da pandemia de covid-19 em Portugal, dos quais 19 morreram e mais de 16 mil recuperaram, segundo dados hoje divulgados da DGS.
O combate à pandemia pelos municípios, com apoios sociais e a empresas, deve refletir-se negativamente nas contas municipais depois de anos de superavit, devido à quebra das receitas e sobretudo ao aumento extraordinário das despesas, alertaram diversas entidades.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), Alexandre Lourenço, afirmou que a resposta à pandemia em Portugal foi “francamente má” e que terá de ser repensado o modelo de organização do sistema de saúde.
O presidente do Instituto Português de Oncologia de Lisboa defende que as medidas excecionais e temporárias tomadas na pandemia de covid-19 para contratar profissionais na saúde deviam passar a definitivas, para compensar o esvaziamento de meios humanos no setor.
Os três IPO realizaram em 2020 passado menos 3.100 cirurgias oncológicas do que no ano anterior e houve menos 2.380 doentes referenciados para estes institutos pelos centros de saúde.
No ano em que a pandemia chegou a Portugal, houve menos 151 mil cirurgias e menos 1,3 milhões de consultas nos hospitais públicos e nos centros de saúde foram as não presenciais que equilibraram a balança.
A pandemia de covid-19 foi um teste ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que já tinha escassez de meios humanos e que, mesmo com as novas contratações, acabou o ano 2020 com quase menos mil médicos do que começou.
A saúde mental saiu a perder em todo o mundo devido à pandemia de covid-19, com estudos em vários países a refletirem o aumento dos índices de medo, ansiedade e depressão nas suas populações.