Sabia que não seria a última vez, nem com ela, nem com outras. Ainda nem imaginava quão difícil se tornaria esta vida itinerante, assim que me roubassem a liberdade de itinerar. Mas hoje, que não te posso ter, enches-me de saudade. Não há nada como uma pandemia para nos alinhar os amores; a liberdad
Portugal travou de forma abrupta a sua economia, mas por mérito ou por sorte nas circunstâncias, poderá ser, de entre os países Europeus afectados, um daqueles onde o impacto económico será mais reduzido.
As respostas na área da empregabilidade estão sob pressão renovada. Os TIS são uma ferramenta poderosa para mobilizar o setor privado, incluindo a economia social, e garantir que o setor público consegue alocar os seus recursos escassos de forma eficaz.
Este não é um texto sobre as grandes oportunidades da pandemia. Mas também não é um texto derrotista: podemos mudar muita coisa, e o nosso papel (nosso - sociedade no sentido mais abrangente que possam imaginar) é imprescindível.
Foi incrível ver como muitos portugueses se mobilizaram e passaram a ter em consideração as dificuldades que os pequenos negócios que nos conhecem pelo nome estão a atravessar.
Durante semanas estivemos fechados em casa. Contamos as horas e os dias para terminar a quarentena e agora que tudo parece regressar ao normal, o que será de nós?
Para muitas pessoas LGBTI o confinamento associado ao surto pandémico obrigou-as a regressar a um sítio de onde sempre quiseram sair: o armário da invisibilidade e silêncio.
O “mundo novo” é o hoje e o agora. E agora, os professores e as escolas têm, a missão de aproveitar a inovação que têm experienciado neste caminho diferente para continuarem a construção e reflexão educativa da Escola de Hoje.
O mundo mais global que alguma vez conhecemos ergueu fronteiras, fechou-se e focou-se nos seus. Um manto de protecionismo reacionário caiu sobre a sociedade sem que se saiba ao certo como levantá-lo. E se por meses neste manto se carregou apenas pão sob um estado de emergência declarado e sentido, h
Se, numa altura como esta, é importante ter acesso a notícias o mais rapidamente possível, é crucial que se faça jornalismo com tempo e profundidade. Se toda a gente está a trabalhar sobre o “agora”, quem fica para explicar o que não faz notícia?
Durante a fase de isolamento social passamos por picos de “pãodemia” e de receitas “Fit” que nos encheram os olhos e o estômago. É agora tempo de olhar e pensar sobre receitas “anti-doenças crónicas” com especial cuidado na obesidade, e refletir sobre o que este período nos ensinou sobre literacia e
Apesar da competitividade dos nossos recursos científicos, continuamos a subinvestir em Investigação & Desenvolvimento. Face à crise atual e as que ainda desconhecemos, devemos reforçar o nosso compromisso para com a Ciência e Investigação enquanto sociedade.
Não podemos regressar, rígidos, a algo que é novo e ainda desconhecido. Será necessário que estejamos disponíveis para a novidade, para nos flexibilizarmos, adaptarmos e reconhecermos as nossas necessidades (psicológicas).
De repente, não apenas todo o mundo nos pode ouvir, como também nós podemos ouvir todo o mundo. Já não perco aquela conferência que tanto queria ouvir, porque era no Porto e eu estava em Lisboa. Compatibilizo uma reunião com um cliente às 15h com falar numa conferência às 18h. E as reuniões? Tantas
Esta realidade veio para ficar e nunca na história uma crise nos deu tanto tempo e ferramentas para nos prepararmos da melhor forma para o que vai ser o futuro.
A sociedade está a enveredar por um caminho individualista, conduzida por uma liberdade perigosa, porque crescemos com a ideia de que esta existe para se fazer tudo o que se quer. O desporto prega o contrário.
Portugal é um nicho de mercado com um potencial enorme de ser internacionalmente percecionado como um produto de Valor Acrescentado. Quando comparados com espanhóis, italianos ou franceses nunca perdemos na qualidade, mas fomos sempre derrotados no preço.
Para a Saúde Mental, esta pandemia é uma oportunidade inigualável de divulgação de informação e combate ao estigma que ainda existe em relação à doença, porque este cenário inédito na era tecnológica, transversal a todos e a todas as classes, traz também a possibilidade de o combatermos como nunca f
Não se regressa a um mundo novo. Chega-se. Quando se chega, cria-se, justamente porque é novo, e por norma em conjunto para que façamos todos e todas parte. Assim acontecerá, chegaremos, quando for decretada a nossa liberdade exterior e interior.