Uma rubrica de opinião com uma única condição: os opinadores não podem ter mais de 40 anos. O objetivo? Fazer florescer novos rostos (e ideias) nos espaços de opinião e discussão.
As eleições regionais da Madeira, que se realizarão em setembro de 2023, estão aí à porta. Eu, apesar de ser não versado em futurologia, antevejo que estas sejam as eleições mais previsíveis de sempre, ao invés das que se realizaram em 2019.
Por muito que não agrade aos deputados, militantes e eleitores dos liberais, programa e agenda comprovam que, em assuntos importantíssimos, estes dois partidos não são assim tão distintos.
Qual é a bitola que justifica sanções económicas à Rússia (bem impostas) e, simultaneamente, negócios com o Catar? Vamos nós, portugueses, alegremente dar canal (dinheiro) ao Mundial de 2022, construído à custa de milhares de vidas e do sofrimento dos trabalhadores migrantes no Catar, sem pestanejar
Confesso que me questionei bastante quando ao fazer scroll pelas notícias do dia, me pareceu que é sempre mais fácil criticarmos a violência quando esta é física, porque é óbvia e não se esconde entre ditos e não ditos, sem equacionar que a violência física não é mais grave do que a violência psicol
Acredito que, num país como Portugal, a maioria das pessoas que vota numa extrema-direita não é fascista. É, acima de tudo, pobre. E tem medo. Mas está a eleger fascistas, e isso é um problema grave.
Se há algo que aprendemos na História, é que raramente aprendemos com o passado. É tempo de não repetir os erros do passado e de não esquecermos as lições da pandemia. E a melhor ilação que tirei nestes últimos dois anos, é que um Estado democrático é a maior garantia da Liberdade.
O medo e a cólera são um binómio conhecido de emoções: o medo muitas vezes transforma-se em cólera. Medo de quê em Rui Rio? Essencialmente, da sua capacidade de causar roturas, provinda de uma certa solidão decisória.
Por estes dias, a propósito da inclusão de Leonor Rosas na lista de candidatos à Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, voltou a ser discutida a temática da participação jovem na política.
A Presidência de Carlos Moedas não deverá significar um regresso da era do automóvel à cidade, nem tão pouco um retrocesso às políticas dos anos 1980 ou 1990, como se apressou a escrever por aí.
O Benfica vive agora, em sentido contrário àquele em que os órgãos sociais caminham, um ciclo de associativismo atento e renascido, encabeçado pelo movimento Servir o Benfica, que irá, mais cedo ou mais tarde, virar a página do vieirismo, e trazer de novo alguma luz à Catedral dos nossos sonhos.