Era final de tarde em Agosto e fazia calor. Ia encontrar-me com uma amiga que não via há algum tempo. Caminhava pelo passeio, descendo a rua, quando um carro buzina. Não sei se foi apenas o condutor que gritou e os outros ocupantes do veículo riram. Não me lembro como acabou (acabaram?) a frase, só
O Dia da Consciencialização do Autismo pode por vezes ser bastante difícil para muitos autistas, visto encher-se de demonstrações, mas também de perpetuação de estereótipos e de desinformação.
Por muito que não agrade aos deputados, militantes e eleitores dos liberais, programa e agenda comprovam que, em assuntos importantíssimos, estes dois partidos não são assim tão distintos.
Qual é a bitola que justifica sanções económicas à Rússia (bem impostas) e, simultaneamente, negócios com o Catar? Vamos nós, portugueses, alegremente dar canal (dinheiro) ao Mundial de 2022, construído à custa de milhares de vidas e do sofrimento dos trabalhadores migrantes no Catar, sem pestanejar
Confesso que me questionei bastante quando ao fazer scroll pelas notícias do dia, me pareceu que é sempre mais fácil criticarmos a violência quando esta é física, porque é óbvia e não se esconde entre ditos e não ditos, sem equacionar que a violência física não é mais grave do que a violência psicol
Acredito que, num país como Portugal, a maioria das pessoas que vota numa extrema-direita não é fascista. É, acima de tudo, pobre. E tem medo. Mas está a eleger fascistas, e isso é um problema grave.
Se há algo que aprendemos na História, é que raramente aprendemos com o passado. É tempo de não repetir os erros do passado e de não esquecermos as lições da pandemia. E a melhor ilação que tirei nestes últimos dois anos, é que um Estado democrático é a maior garantia da Liberdade.
O medo e a cólera são um binómio conhecido de emoções: o medo muitas vezes transforma-se em cólera. Medo de quê em Rui Rio? Essencialmente, da sua capacidade de causar roturas, provinda de uma certa solidão decisória.
O Benfica vive agora, em sentido contrário àquele em que os órgãos sociais caminham, um ciclo de associativismo atento e renascido, encabeçado pelo movimento Servir o Benfica, que irá, mais cedo ou mais tarde, virar a página do vieirismo, e trazer de novo alguma luz à Catedral dos nossos sonhos.
Os protestos do passado domingo são, de certa forma, a confirmação de que Cuba não é imune a esta divisão política geracional a que temos assistido um pouco por todo o mundo.